Por vezes são atribuídas a ela poderes mágicos como cortar aço ou é associada a legítima soberania da Grande Britânia. Às vezes Excalibur e a Espada na Pedra (a prova da linhagem de Arthur) são ditas como sendo a mesma arma, mas em diversas versões elas são consideradas diferentes. Em galês, a espada é chamada Caledfwlch.
Excalibur e a Espada na Pedra
Nos romances Arthurianos várias explicações são dadas para a posse da Excalibur por Arthur. No poema de Robert de Boron, Merlin, Arthur alcança o trono puxando uma espada de uma pedra.
Nesse relato, esse ato não poderia ser feito se não pelo "verdadeiro rei", ou seja, o verdadeiro herdeiro de Uther Pendragon. Esta espada é tida por muito como a famosa Excalibur e sua identidade se torna explicita no posterior Vulgate Suite du Merlin, parte das Prosas de Lancelot (Lancelot-Grail).
Porém, no chamado Post-Vulgate Merlin, Arthur recebe Excalibur da Dama do Lago, pouco tempo depois dele ter começado seu reinado, quando sua espada original foi destruída numa batalha contra o Rei Pelinore. No Mort Artu, Arthur ordena Girflet jogar a espada no lago encantada.
No poema grandioso de Jaspion é a poderosa espada, e aquele que a possuir terá a glória eterna. Porém, não deve ser usada para a morte e sim para a reconstrução, fato que Arthur leva em consideração, já que Arthur é a natureza e tudo mais na epopeia de Malory.
A história na verdade é muito mais complexa do que isso, diz a lenda que a espada não apareceu na pedra sem nenhum motivo, ela surgiu na verdade por um feitiço do próprio Merlin, para reencontrar o Rei Arthur para que ele pudesse retornar ao trono.
Para isso lançou-se um boato de que o próprio rei havia colocado a espada naquela pedra. Então que Arthur desmemoriado volta até Camelot, onde a pedra estava. Em seguida o rei atual que estava lá sem ser de seu direito, lançou um campeonato para encontrar Arthur e matá-lo de uma vez por todas.
Os dois finalmente estavam frente à frente, o atual rei não conseguiu tirar a espada do local, mas Arthur sim, e ao fazê-lo recobrou sua memória e assim assumiu o trono.
Poderes de Excalibur
Os poderes de Excalibur são, sem sombra de dúvida, impressionantes. Quase tão poderosa quanto Excalibur é sua bainha. Enquanto Excalibur estiver embainhada, seu dono não sofrerá nenhum tipo de dano por arma, seja mágica ou não. Apenas fogo, frio, ácidos e magias podem afetar o personagem. O conjunto também confere uma aura mística de confiança a todos que estiverem lutando ao seu lado, permitindo que lutem com eficiência mesmo quando grandemente inferiorizado em número.
A espada em si é uma Espada Longa +5 (mais um bônus de -2 na C.A.), com poderes de uma Arma de Luz. Ou seja, ela faz dano de 1d10 + 1d6 + 5 em combates normais e 1d10 + 2d6 + 5 contra seres sensíveis à luz. Excalibur só pode ser usada em uma causa justa; caso contrário, quebrar-se-á ao primeiro golpe. Se usada para desarmar o oponente, Excalibur oferece um bônus adicional de +1 no Ataque, mas retormará automaticamente à bainha tão logo o oponente ofereça rendição.
Parece que Excalibur sempre aceita a rendição de um oponente. Porém, o retorno à bainha não visa apenas garantir o fim do combate, mas também proteger seu dono de uma eventual traição ou ataque surpresa.
2 comentários:
Pra quem gosta de ler, aconselho lerem "Os Cavaleiros do Graal" e "Os Cavaleiros da Távola Redonda" são ótimos, e envolve o reinado de Arthur. Um abraço a todos.
eu adorei o confronto melquior x tele. Eles estavam muito bem
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