CENA 1. laboratório.int.NOITE
CONT. IMEDIATA DA CENA ANTERIOR. MARCELO, MARIA E KÍDOR NAS MESMAS POSIÇÕES.
MARIA — Se nós vamos conseguir sair da ilha ou não, isso é um problema nosso. Agora, fala! Pra onde vocês levaram os bebês?
COMANDANTE — Os bebês estão em São Paulo.
MARCELO — Isso nós já sabemos. Mas onde? São Paulo é a maior cidade do sul do planeta. É como procurar uma agulha no palheiro.
MARIA — Onde vocês esconderam as crianças?
MARCELO — Fala antes que eu perca a minha paciência e atire na sua perna. Aposto que vai doer bastante.
COMANDANTE — Os bebês super poderosos estão com os mutantes Gór e Metamorfo.
MARCELO — Mas onde? A gente quer o lugar exato, fala!
COMANDANTE — Eu não sei.
MARIA — Como não sabe?
COMANDANTE — O casal de mutantes nos traiu. Eles fugiram com os bebês.
MARCELO — (SURPRESO) Como é?!
MARIA — (FIRME) Você tá mentindo.
MARCELO — Por que aqueles mutantes do mal trairiam vocês?
COMANDANTE — Eu também não sei. Parece que a mutante Gór se afeiçoou demais às crianças. E a Juli confiou demais na sua criação. Eu a alertei, não podíamos confiar tanto em humanos geneticamente modificados. Mesmo mutantes, ainda assim são humanos. Vocês são imprevisíveis com todos esses sentimentos contraditórios, ilógicos e irracionais.
MARCELO — Por essa eu não esperava...
MARIA — A Gór e o Metamorfo se arriscando desse jeito por causa das crianças?
MARCELO — É a força do amor, Maria.
MARIA — É verdade. Só o amor é capaz de operar milagres como esse.
COMANDANTE — O que aqueles mutantes fizeram não tem nada a ver com milagres. Foi uma estupidez, isso sim. Quando eles fugiram, assinaram sua sentença de morte.
MARIA — Por um lado, é uma pena não saber onde os bebês estão. Por outro, é muito bom saber que não tão mais com vocês.
MARCELO — Agora, quero matar uma outra curiosidade, Kídor... Quero ver quem está por trás desse capacete, quero conhecer o rosto daqueles que querem conquistar o nosso planeta.
MARIA — Ai, que eca, Marcelo. Esses lagartos marcianos devem ser horripilantes!
MARIA OLHA COM MEDO. MARCELO ABRE O CAPACETE PARA VER ROSTO DE KÍDOR.
INSERIR EFEITO: CAPACETE SE ABRE, DEIXANDO VER ROSTO DE REPTILIANO.
MARCELO — Meu Deus! Você tem razão, Maria. Eles são medonhos.
COMANDANTE — (OFENDIDO, EM OFF OU DE COSTAS, SOBRE IMAGENS DE MARCELO E MARIA, PARA NÃO TERMOS QUE VER MOVIMENTO ENQUANTO FALA) É uma questão de ponto de vista. Entre minha espécie, sou considerado um macho bonito, atraente, para o sexo oposto.
MARIA — Tem gosto pra tudo! Afe!
INSERIR EFEITO: CAPACETE SE FECHA.
COMANDANTE — E agora? O que vocês pretendem fazer? Não vão conseguir fugir de um exército inteiro de reptilianos bem treinados.
MARCELO — O interrogatório ainda não acabou, Kídor.
MARIA — E nós fazemos as perguntas.
MARCELO — Agora, eu quero saber dos planos dos reptilianos. Dependendo das respostas, podemos deixar você viver, ou, não.
COMANDANTE — E o que vocês querem saber? Contar nossos planos não vai mudar em nada o destino da sua espécie. Vocês vão morrer de qualquer modo. Há dois séculos estamos planejando essa invasão ao Planeta Água. Pensamos em absolutamente tudo. Vocês humanos, geneticamente modificados ou não, não têm a menor chance contra nós.
NA REAÇÃO DE MARCELO E MARIA,
CORTA PARA
CONT. IMEDIATA DA CENA ANTERIOR. MARCELO, MARIA E KÍDOR NAS MESMAS POSIÇÕES.
MARIA — Se nós vamos conseguir sair da ilha ou não, isso é um problema nosso. Agora, fala! Pra onde vocês levaram os bebês?
COMANDANTE — Os bebês estão em São Paulo.
MARCELO — Isso nós já sabemos. Mas onde? São Paulo é a maior cidade do sul do planeta. É como procurar uma agulha no palheiro.
MARIA — Onde vocês esconderam as crianças?
MARCELO — Fala antes que eu perca a minha paciência e atire na sua perna. Aposto que vai doer bastante.
COMANDANTE — Os bebês super poderosos estão com os mutantes Gór e Metamorfo.
MARCELO — Mas onde? A gente quer o lugar exato, fala!
COMANDANTE — Eu não sei.
MARIA — Como não sabe?
COMANDANTE — O casal de mutantes nos traiu. Eles fugiram com os bebês.
MARCELO — (SURPRESO) Como é?!
MARIA — (FIRME) Você tá mentindo.
MARCELO — Por que aqueles mutantes do mal trairiam vocês?
COMANDANTE — Eu também não sei. Parece que a mutante Gór se afeiçoou demais às crianças. E a Juli confiou demais na sua criação. Eu a alertei, não podíamos confiar tanto em humanos geneticamente modificados. Mesmo mutantes, ainda assim são humanos. Vocês são imprevisíveis com todos esses sentimentos contraditórios, ilógicos e irracionais.
MARCELO — Por essa eu não esperava...
MARIA — A Gór e o Metamorfo se arriscando desse jeito por causa das crianças?
MARCELO — É a força do amor, Maria.
MARIA — É verdade. Só o amor é capaz de operar milagres como esse.
COMANDANTE — O que aqueles mutantes fizeram não tem nada a ver com milagres. Foi uma estupidez, isso sim. Quando eles fugiram, assinaram sua sentença de morte.
MARIA — Por um lado, é uma pena não saber onde os bebês estão. Por outro, é muito bom saber que não tão mais com vocês.
MARCELO — Agora, quero matar uma outra curiosidade, Kídor... Quero ver quem está por trás desse capacete, quero conhecer o rosto daqueles que querem conquistar o nosso planeta.
MARIA — Ai, que eca, Marcelo. Esses lagartos marcianos devem ser horripilantes!
MARIA OLHA COM MEDO. MARCELO ABRE O CAPACETE PARA VER ROSTO DE KÍDOR.
INSERIR EFEITO: CAPACETE SE ABRE, DEIXANDO VER ROSTO DE REPTILIANO.
MARCELO — Meu Deus! Você tem razão, Maria. Eles são medonhos.
COMANDANTE — (OFENDIDO, EM OFF OU DE COSTAS, SOBRE IMAGENS DE MARCELO E MARIA, PARA NÃO TERMOS QUE VER MOVIMENTO ENQUANTO FALA) É uma questão de ponto de vista. Entre minha espécie, sou considerado um macho bonito, atraente, para o sexo oposto.
MARIA — Tem gosto pra tudo! Afe!
INSERIR EFEITO: CAPACETE SE FECHA.
COMANDANTE — E agora? O que vocês pretendem fazer? Não vão conseguir fugir de um exército inteiro de reptilianos bem treinados.
MARCELO — O interrogatório ainda não acabou, Kídor.
MARIA — E nós fazemos as perguntas.
MARCELO — Agora, eu quero saber dos planos dos reptilianos. Dependendo das respostas, podemos deixar você viver, ou, não.
COMANDANTE — E o que vocês querem saber? Contar nossos planos não vai mudar em nada o destino da sua espécie. Vocês vão morrer de qualquer modo. Há dois séculos estamos planejando essa invasão ao Planeta Água. Pensamos em absolutamente tudo. Vocês humanos, geneticamente modificados ou não, não têm a menor chance contra nós.
NA REAÇÃO DE MARCELO E MARIA,
CORTA PARA
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